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SIMMME envia carta ao Ministro Paulo Guedes em virtude do preço do aço

Terça-Feira, 13 de outubro de 2020

Sindicatos buscam isenção de impostos de importação para que empresas não sofram com a falta da matéria-prima

O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico de Bento Gonçalves (SIMMME), juntamente com outros sindicatos patronais do estado do Rio Grande do Sul, enviou nesta semana ao Ministro da Economia, Paulo Guedes, uma carta reivindicando medidas referentes à falta de aço no mercado brasileiro, principal matéria-prima da indústria metalmecânica.

Como a retomada econômica do setor metalmecânico se deu de forma abrupta e rápida, as empresas do segmento buscaram, ao mesmo tempo, reabastecer seus estoques de aço. Essa busca generalizada por matéria-prima – comum em períodos pós-crise – gerou escassez do produto entre os fornecedores brasileiros.

O presidente do SIMMME, Juarez Piva, salienta que “além dos reajustes que as empresas estão tendo em razão da escassez, pagar o preço estabelecido não garante o fornecimento do insumo, pois o volume efetivamente oferecido não corresponde ao total da necessidade das indústrias, o que provoca reflexos em quantidades e preços.”

Na impossibilidade de aumento brusco de produção e na falta de aço no mercado brasileiro, resta a alternativa, de importação que já em parte está prejudicada pela alta cotação do dólar frente ao real. Aliado a esta oneração, há a incidência de impostos sobre a importação dos produtos vindos do exterior.

Para que não haja a paralização das atividades, o SIMMME e os demais sindicatos solicitam que o Ministério da Economia e as autoridades reguladoras do Comércio Exterior apliquem isenção de impostos de importação nos seguintes produtos: chapas de aço fina fria; ferro ou aço laminado a frio e aços redondos trefilados.

A medida enviada visa garantir a sustentabilidade das empresas de pequeno, médio e grande porte, evitando que elas, na falta de sua principal matéria-prima, tenham que paralisar suas produções.